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Café da manhã está associado a melhores notas!

A informação de que um café da manhã saudável está relacionado a melhor desempenho cognitivo ao longo do dia não é nenhuma novidade para curiosos e pesquisadores em saúde. Sabe-se que ele melhora, entre outras funções, a capacidade de concentração de estudantes em diversas fases da vida. Pessoalmente, tento valorizar sempre o café da manhã como a principal refeição quando oriento pacientes que desejam melhorar sua performance e, é claro, quando desejam emagrecer.

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Qual é a novidade agora? Um estudo publicado há poucas semanas nos trouxe informações impactantes sobre a relação café da manhã e o desempenho escolar. Quem diria, em meio a tanta tecnologia e medicações que potencializam a concentração dos alunos, um hábito milenar, simples e fisiológico mostrou-se como sustentador de uma diferença importante no SAT (equivalente a um vestibular feito por etapas), em mais de 3000 alunos entre 9 a 11 anos, no País de Gales. Os alunos que tomavam café da manhã tiveram, na média, notas significativamente mais elevadas.

Hoje, porém, com o uso de gadgets na cama antes de dormir e com a dificuldade em se desconectar, sabemos que crianças e adolescentes têm dormido menos e com uma qualidade de sono pior. Assim, pela manhã, o dia começa numa correia e a mesa dificilmente é ocupada para o café da manhã – em muitos casos ele nem é tomado. O cenário em sala de aula frequentemente é formado por alunos com sonolência e fome; dele, quais resultados podemos esperar?

Frente a essas informações incontestáveis do impacto do estilo de vida no tão desejado e cobrado desempenho dos filhos, qual deve ser a conduta dos pais? Esperar que as escolas ou crianças por si só tomem essa iniciativa? Prefiro começar logo e sentando junto ao filho, dando o exemplo. Afinal de contas, não é porque você já passou pelo vestibular há tempo, que não precisa de uma boa performance cognitiva ao longo do dia.

Grande abraço,

Leandro Minozzo

Referências:

Hannah J Littlecott, et al. Association between breakfast consumption and educational outcomes in 9–11-year-old children.  Public Health Nutr. 2015 Sep 28:1-8

http://journal.frontiersin.org/article/10.3389/fnhum.2013.00631/full

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