Níveis de estresse profissional, chamado de Síndrome de Burnout, crescem e assustam médicos americanos, segundo publicação Mayo Clinic Proceedings. Em 2014, 55% relataram sintomas, no ano anterior esse número era de 45%.
No mesmo estudo, os autores afirmam que, comparados a outras profissões, médicos possuem um risco 2 vezes maior para Burnout. O risco é maior para as mulheres, os que trabalham por longas jornadas e quem não consegue equilibrar a carreira com outros aspectos da vida.
No Brasil, provavelmente, não temos um quadro muito diferente. Acredito que a intermediação do trabalho médico por terceiros e a falta de planejamento e de equilíbrio na vida, desde o tempo do cursinho pré-vestibular, consolidados numa formação de graduação e pós-graduação despersonalizantes, sejam os maiores promotores e perpetuadores do Burnout por aqui.