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É possível retardar o avanço da doença de Alzheimer?

Pesquisadores ao redor do mundo buscam descobrir e validar medicamentos capazes de agir nas lesões típicas da doença de Alzheimer, de forma a frear que essa sequência de efeitos prejudiciais seja interrompida. Recentemente, uma nova medicação, que atua nas placas beta-amiloides recebeu aprovação emergencial nos Estados Unidos e há grande expectativa para os próximos anos. Porém, nas opções de tratamento que temos atualmente, que estão disponíveis e são seguras, temos medicamentos capazes de agir em outras vias, tentando retardar a perda de funções cognitivas – como a memória, a atenção e o raciocínio – e, por consequência, a capacidade funcional dos pacientes. 

Com o tratamento, pode-se retardar, por exemplo, a necessidade de contratação de cuidadores ou mesmo a institucionalização das pessoas acometidas por Alzheimer e outras formas de demência.  Também é possível prevenir visitas desnecessárias à emergências e internações, assim como o uso excessivo de medicamentos sedativos. 

Não se consegue, ainda, agir com segurança e comprovação nos processos biológicos da doença – evitando o surgimento das lesões ou sua limpeza –, mas há as opções para diminuir a progressão dos seus danos. Também é importante ressaltar que os tratamentos atuais, tanto farmacológicos quanto de mudanças nos estímulos e capacitação das famílias, possibilitam uma redução na carga dos sintomas psicológicos e comportamentais das demências.

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