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Inovação para a Terceira Idade: o Robô Giraff Plus

Olá! Ainda estamos em outubro e, para muitas prefeituras e organizações, a comemoração do dia do idoso avança o mês todo, logo, ainda repercutem notícias e fatos sobre a terceira idade. Vamos a mais uma.

No começo de 2015, foi realizado em Bruxelas, o “European Summit of Innovation for Active and Healthy Ageing” – um encontro europeu para inovação voltada ao envelhecimento ativo e saudável. Nos últimos anos, tem crescido a busca no velho continente por adaptações que facilitem a vida de idosos e, principalmente, otimizem seu cuidado. O envelhecimento por lá é assunto de medicina, de sociologia e, o que mais provoca e custeia a inovação, de economia.

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Ao navegar no site do evento, pude conhecer alguns projetos interessantes. Entre eles o de um robô, que em conjunto a sensores espalhados pela casa, auxilia idosos em situações de risco a manterem sua autonomia. Monitorados remotamente, diversos idosos conseguem ser cuidados por uma mesma pessoa. Trata-se de um telemonitoramento que utiliza a telepresença, no qual a face que aparece no robô é a de um cuidador real, de uma pessoa que existe. Com o tempo, estabelece-se uma relação também de companhia e um vínculo – fundamental para a abordagem de idosos.

Vale a pena assistir ao vídeo de apresentação do Giraff Plus.  Nele, uma blogueira italiana de 94 anos, Sra. Lea Ralli, mostra como o robô facilita sua vida e preserva sua independência.

Não há nada tecnologicamente transformador nesse projeto. Há respostas para necessidades sociais, uso de tecnologias já existentes, tratamento inteligente de informações e a valorização da interface humana num robô. O conjunto da obra é que chama a atenção. Seria uma teletela “do bem”, lembrando 1984, algo como um Big Brother virtuoso. Muito interessante mesmo. Em minha função de gerenciador do cuidado de idosos, através da medicina, gostaria de contar com o Giraff Plus ou outras ferramentas no meu dia a dia profissional.

Deixo os links do projeto e do encontro.

Num piscar de olhos, viveremos numa sociedade tão envelhecida quanto à Europa. Em poucos anos, teremos mais de 30 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais; e idosos morando sozinhos passarão a casa dos 20%. Inevitavelmente, precisaremos e muito desse tipo de inovação.

Um grande abraço, Leandro Minozzo

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1 Comentário

  1. renata hugenthobler

    Bem interessante, é possível acompanhar a pessoa que vive sozinha. Minha sogra vai fazer 90 anos, não quer morar com os filhos, adora ficar na sua casa e faz todas as tarefas diárias, tem uma ajudante semanal para a limpeza geral da casa. Os filhos sempre estão presentes, meu marido passa com ela todas as manhãs e cultivam juntos uma horta e o pomar. Minha cunhada é responsável pela parte da saúde, ida ao médico, compra dos remédios, e itens de cuidados pessoais… E meu cunhado a leva semanalmente ao super para as compras da semana. Aos domingos ela passa na casa de um filho, rotativamente. E é feliz assim, até que der…

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